Gastroenterologia

Por que Peso ou IMC Não São Bons Indicadores para Avaliar Perda de Peso em faz exercícios?

por 23 de dezembro de 2024 Sem comentários

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Quando o assunto é perda de peso, muitas pessoas recorrem à balança ou ao cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) como parâmetros principais para medir seu progresso. No entanto, esses métodos, apesar de amplamente utilizados, apresentam limitações importantes, especialmente para quem pratica atividades físicas regularmente.

O que a balança não mostra?
O peso corporal é uma soma de vários componentes: massa muscular, gordura corporal, ossos, água e outros tecidos. Quando nos exercitamos, especialmente em atividades que envolvem força ou resistência, como musculação, crossfit ou esportes de alto impacto, nossa composição corporal pode mudar significativamente:

Aumento de massa muscular: O ganho de massa magra é um benefício comum de atividades físicas. Como o músculo é mais denso que a gordura, ele ocupa menos espaço, mas pesa mais. Isso pode fazer com que o peso total na balança aumente ou permaneça estável, mesmo quando há uma redução significativa na gordura corporal.

Alterações na retenção de líquidos: Após o exercício, o corpo pode reter mais água para reparar os músculos e repor os estoques de glicogênio. Isso também pode influenciar temporariamente o peso mostrado na balança.

Por que o IMC não é suficiente?
O IMC é um cálculo simples que considera apenas o peso e a altura, sem diferenciar entre os tipos de tecido no corpo. Isso significa que uma pessoa com alta porcentagem de massa muscular pode ser classificada como “acima do peso” ou até “obesa” segundo o IMC, mesmo estando em excelente forma física e com baixos níveis de gordura corporal.

Por exemplo, atletas frequentemente possuem IMCs elevados devido à alta quantidade de massa muscular, mas isso não reflete sua saúde ou composição corporal real.

Avaliações mais completas são essenciais
Para avaliar com precisão o impacto da atividade física na saúde e no corpo, é fundamental usar métodos que forneçam uma visão mais detalhada da composição corporal. Algumas opções incluem:

Análise de bioimpedância: Mede a porcentagem de gordura, músculo e água corporal.
Densitometria corporal (DXA): Considerada um dos métodos mais precisos, avalia gordura, massa magra e densidade óssea.
Medidas antropométricas: Avaliação de circunferências corporais e dobras cutâneas pode indicar mudanças específicas em áreas como cintura e quadril.
Fotografias de progresso: Comparar imagens ao longo do tempo pode ser uma maneira visual e motivadora de acompanhar mudanças corporais.
O foco deve ser saúde, não números na balança
Mais importante do que o peso ou o IMC, é priorizar a saúde e o bem-estar geral. Avaliar outros indicadores, como força, resistência, disposição e exames laboratoriais, pode ser muito mais relevante para entender os benefícios das mudanças no estilo de vida.

Ao praticar exercícios regularmente, celebre o aumento da força, o ganho de energia e as melhorias na saúde metabólica, em vez de se prender a um número na balança.

Se você tem dúvidas sobre como avaliar seu progresso de maneira mais precisa, procure um profissional de saúde especializado para realizar uma avaliação individualizada. Seu corpo é único e merece ser cuidado de forma personalizada!

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